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AGO
04
04 AGO 2022
SAÚDE
Contagem reforça protocolos para enfrentamento de casos de varíola dos macacos na rede de saúde
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Em Contagem, para o enfrentamento do aumento de casos da Monkeypox ou varíola dos macacos, a Secretaria Municipal de Saúde - SMS tem feito esforços para agir rapidamente na rede de atenção à saúde. Na semana passada, a Norma Técnica e o fluxo assistencial do Monkeypox no município foram publicizados para a rede de saúde pública e privada, a fim de garantir assistência e vigilância em tempo oportuno dos casos suspeitos.  

De acordo com os dados apresentados pelo Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde – Cievs Contagem, o município possui, até o momento, 18 casos notificados, 11 são do sexo masculino e sete do sexo feminino.  

Os casos confirmados são do sexo masculino, com idades de 33 e 42 anos, e seguem em boas condições clínicas. Em todas as situações, as pessoas que foram expostas a um caso suspeito, provável ou confirmado da doença também estão sendo monitoradas.  

Conforme explica a coordenadora do Cievs Contagem, Rejane Caborges, no momento, ao receber a notificação de caso suspeito de Monkeypox - MPXV, é iniciado o monitoramento do caso, com agendamento da coleta das amostras para envio à Fundação Ezequiel Dias - Funed MG, responsável pela análise e resultados laboratoriais.  

Rejane Caborges reforça que o MPXV é uma doença de notificação imediata, em até 24 horas, pelos profissionais de saúde de serviços públicos ou privados. “Os pacientes com suspeita são isolados e testados. Considerando que o diagnóstico clínico é difícil devido à similaridade com outras doenças que cursam com o aparecimento de lesões cutâneas, a investigação laboratorial é fundamental. Desta forma, é recomendado que sejam coletadas amostras de todo indivíduo classificado como caso suspeito”, afirmou.  

Monkeypox  

A varíola dos macacos é uma zoonose endêmica na África Central e Ocidental, causada pelo vírus Monkeypox - MPXV do gênero Orthopoxvirus, da família Poxviridae. O nome deriva da espécie em que a doença foi inicialmente descrita em 1958. O macaco não é o principal reservatório, sendo este ainda desconhecido, mas a principal hipótese é que sejam pequenos roedores.  

Em 21 de maio de 2022, a Organização Mundial de Saúde - OMS declarou a existência de um surto global emergente de infecção pelo vírus Monkeypox - MPXV, com transmissão comunitária documentada entre pessoas que tiveram contato com casos sintomáticos, em países não endêmicos.  

O contato pele a pele próximo e prolongado, inclusive durante a atividade sexual, parece ser o principal meio de transmissão. Apesar do risco de transmissão generalizada permanecer baixo, a rápida identificação e o isolamento das pessoas afetadas são fundamentais para evitar a disseminação da doença. 

No Brasil, foram confirmados 1.603 casos até o dia 2 de agosto, sendo um óbito registrado, em Belo Horizonte/MG.  

Sintomas e tratamento  

As pessoas devem ficar atentas aos sintomas da varíola e procurar atendimento médico. São eles: início súbito de lesão em mucosas ou erupção cutânea aguda sugestiva de Monkeypox, única ou múltipla, em qualquer parte do corpo (incluindo região genital/perianal, oral) ou proctite (por exemplo, dor anorretal, sangramento), ou edema peniano.  

Podendo também estar associada a outros sinais e sintomas, como febre súbita, forte e intensa, dor de cabeça, náusea, exaustão, cansaço e aparecimento de gânglios (inchaços popularmente conhecidos como "ínguas"), que podem aparecer tanto na região do pescoço, na axila e na região perigenital.  

Não existem tratamentos específicos para a infecção pelo vírus MPXV. Os sintomas dessa doença geralmente desaparecem naturalmente. O tratamento da Monkeypox é baseado em aliviar sintomas, sendo dor e o prurido os principais, além de prevenir e tratar complicações. A grande maioria dos casos tem boa evolução e não apresenta gravidade.  

A conscientização da população para evitar a transmissão do vírus também é fundamental.  

Prevenção  

A principal forma de proteção contra a Monkeypox é evitar contato direto com pessoas contaminadas. Isso porque a forma de transmissão ocorre por meio do contato pessoal - pele com pele e também com objetos pessoais de um paciente infectado.  

Outras medidas de prevenção também são importantes para conter o surto da doença, como:  

  • Ficar atento aos sintomas e buscar atendimento médico.  
  • Evitar compartilhar objetos pessoais.  
  • Limitar o número de parceiros sexuais e usar preservativo – é importante ficar atento ao risco de transmissão sexual já que, atualmente, responde por grande parte dos casos registrados da varíola.  
  • Não rotular a doença, qualquer pessoa pode contrair MKPV - não se deve criar estigmas ou preconceitos em torno da doença, pois isso prejudica o combate. Qualquer pessoa, independentemente de gênero e orientação sexual, corre o risco de contrair o vírus.  
  • Grávidas, puérperas e lactantes devem fazer o uso de máscaras devido ao surto da doença, além de não ter contato com pessoas sintomáticas e usar preservativo em todas as relações sexuais, uma vez que a transmissão pelo contato íntimo tem sido a mais frequente.
Autor: Vanessa Trotta
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